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Falar em segurança digital num mundo amplamente conectado tornou-se uma necessidade natural. E o próprio nível de conscientização do usuário é exemplo disso, a ponto de conviver pacificamente com os sistemas de proteção usados em diversos aplicativos do celular ou nos pontos de atendimento em locais que demandam o controle do fluxo de pessoas. A segurança hoje é imprescindível nos apps de bancos, no cadastro do e-commerce e nas redes sociais, para dar apenas alguns exemplos.
Os motivos são óbvios. A tecnologia digital expandiu a vigilância contra fraudadores e reduziu o tempo de averiguação no acesso dos usuários aos softwares. Isso vem alterando consideravelmente as experiências dos clientes com as empresas graças ao nível de segurança adotado junto ao produto ou serviço. Solução que só foi possível com a inteligência artificial.
“Há alguns anos, o atendimento começava por um funcionário responsável, que comparava a imagem do documento com o rosto do portador, e ali começava uma relação que poderia ser de alto risco para a empresa e até para outros usuários. Hoje há meios de garantir um alto nível de segurança a essa relação”, explica Maria Cristina Diez, diretora comercial da Most Specialist Technologies, empresa que atua em sistemas de segurança digital há 30 anos.
A própria Most desenvolveu um sistema chamado mostID, que reúne soluções inteligentes para a etapa do onboarding, ou seja, para o acesso a produtos e serviços da empresa. “A mostID oferece diversos recursos de segurança. Por exemplo na verificação de um documento, ainda que por meio de uma foto dele. A partir da leitura, a máquina consegue identificar qual documento é aquele e faz uma série de cruzamentos de dados”, diz a diretora da Most.
Outro recurso da mostID é o Face Match, sistema que permite comparar o rosto de um usuário com a foto que ele tem registrada num documento. Esse reconhecimento facial potencializa a chance de observar com 98% de precisão os dados extraídos a partir dessa combinação. “O Face Match é aquilo que há alguns anos chamavam de ‘cara-crachá’, que era feito visualmente. Hoje esse comparativo é automatizado e com larga chance de eficácia nos dados extraídos”, esclarece a diretora da Most.
Já para serviços que avaliam o acesso a empréstimos bancários, é importante a instituição fazer um levantamento do histórico do cliente. E quanto mais ágil for essa verificação, melhor para a empresa e para o usuário. “Há alguns anos esse serviço podia levar até mesmo dias, mas hoje esse resultado aparece em alguns segundos”, revela Maria Cristina Diez.
“São muitas ferramentas disponíveis, e é importante que elas atendam não apenas aos interesses das empresas como também às necessidades de segurança dos clientes, sem prejudicar sua experiência no onboarding. Esse equilíbrio só é possível com a inteligência artificial. A evolução da proteção digital caminha nesses dois sentidos, operando com tempo e eficiência”, pontua a diretora da Most.
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