quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Inimigo indigesto: H. pylori é a causa de muitos problemas intestinais

 

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Quem sofre de gastrite, úlcera ou algum outro problema intestinal certamente já ouviu falar na H. Pylori. O habitat da bactéria é a parede do estômago ou o intestino, e sua ação mais contundente é o risco de provocar um câncer de estômago. Antes disso, porém, o portador da H. Pylori sofre com problemas mais corriqueiros, mas nem por isso sérios, como as gastrites e as úlceras.

Estima-se que mais da metade da população mundial sofra com as doenças relacionadas à bactéria, ainda que nem todas apresentem sintomas aparentes. “Um dos problemas da bactéria H. Pylori é a sua incidência nos indivíduos ainda na infância. Ela é resistente à acidez do suco gástrico, e pode se alojar na parede do estômago, provocando lesões que acarretam numa inflamação”, explica o médico gastroenterologista e hepatologista do Hospital Felício Rocho Antônio Márcio.

A transmissão da H. Pylori é feita através do consumo de alimentos ou água que tiveram algum contato com fezes contaminadas. Por isso, a melhor forma de se prevenir contra a bactéria é lavar rigorosamente os alimentos e as próprias mãos antes de consumi-los. “Esses problemas indicam a necessidade de orientar crianças e adultos sobre os riscos de levar as mãos à boca ou aos alimentos após chegar da rua, por exemplo. A contaminação pode acontecer de diferentes formas, e a própria ciência ainda estuda os meios de contágio da H. Pylori”, orienta o médico.

De modo geral, afirma o especialista, os sintomas podem aparecer em diferentes níveis, como dores epigástricas, náuseas, vômitos até, em outros casos, gastrites crônicas, úlceras gastroduodenais ou linfoma gástrico. O paciente pode sofrer também com a falta de apetite, anemia e presença de sangue nas fezes.

“A ação da H. Pylori é capaz de provocar uma variação nas secreções do ácido intestinal presente no estômago. A bactéria é favorecida por ter um formato de espiral e por expelir amônia, o que é determinante para atravessar a mucosa gástrica e provocar a gastrite”, explica o médico do Hospital Felício Rocho. O exame que auxilia na detecção da bactéria é a endoscopia, por meio da qual é feita uma biópsia do tecido do estômago.

Antônio Márcio esclarece que há tratamento contra a bactéria, mas alguns são recomendados apenas em casos de incidência de úlcera, gastrite, dores ou queimação no estômago, linfoma gástrico ou se há um histórico familiar de câncer gástrico. “As medicações mais comumente utilizadas são aquelas que inibem a secreção gástrica. Os antibióticos não são recomendados porque podem fortalecer a bactéria. Então o tratamento depende de cada caso, e o ideal é que o paciente recorra a um médico especializado para verificar a presença da H. Pylori. É o passo inicial para combater o problema”, orienta.Quem sofre de gastrite, úlcera ou algum outro problema intestinal certamente já ouviu falar na H. Pylori. O habitat da bactéria é a parede do estômago ou o intestino, e sua ação mais contundente é o risco de provocar um câncer de estômago. Antes disso, porém, o portador da H. Pylori sofre com problemas mais corriqueiros, mas nem por isso sérios, como as gastrites e as úlceras.

Estima-se que mais da metade da população mundial sofra com as doenças relacionadas à bactéria, ainda que nem todas apresentem sintomas aparentes. “Um dos problemas da bactéria H. Pylori é a sua incidência nos indivíduos ainda na infância. Ela é resistente à acidez do suco gástrico, e pode se alojar na parede do estômago, provocando lesões que acarretam numa inflamação”, explica o médico gastroenterologista e hepatologista do Hospital Felício Rocho Antônio Márcio.

A transmissão da H. Pylori é feita através do consumo de alimentos ou água que tiveram algum contato com fezes contaminadas. Por isso, a melhor forma de se prevenir contra a bactéria é lavar rigorosamente os alimentos e as próprias mãos antes de consumi-los. “Esses problemas indicam a necessidade de orientar crianças e adultos sobre os riscos de levar as mãos à boca ou aos alimentos após chegar da rua, por exemplo. A contaminação pode acontecer de diferentes formas, e a própria ciência ainda estuda os meios de contágio da H. Pylori”, orienta o médico.

De modo geral, afirma o especialista, os sintomas podem aparecer em diferentes níveis, como dores epigástricas, náuseas, vômitos até, em outros casos, gastrites crônicas, úlceras gastroduodenais ou linfoma gástrico. O paciente pode sofrer também com a falta de apetite, anemia e presença de sangue nas fezes.

“A ação da H. Pylori é capaz de provocar uma variação nas secreções do ácido intestinal presente no estômago. A bactéria é favorecida por ter um formato de espiral e por expelir amônia, o que é determinante para atravessar a mucosa gástrica e provocar a gastrite”, explica o médico do Hospital Felício Rocho. O exame que auxilia na detecção da bactéria é a endoscopia, por meio da qual é feita uma biópsia do tecido do estômago.

Antônio Márcio esclarece que há tratamento contra a bactéria, mas alguns são recomendados apenas em casos de incidência de úlcera, gastrite, dores ou queimação no estômago, linfoma gástrico ou se há um histórico familiar de câncer gástrico. “As medicações mais comumente utilizadas são aquelas que inibem a secreção gástrica. Os antibióticos não são recomendados porque podem fortalecer a bactéria. Então o tratamento depende de cada caso, e o ideal é que o paciente recorra a um médico especializado para verificar a presença da H. Pylori. É o passo inicial para combater o problema”, orienta.

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