quarta-feira, 20 de abril de 2022

Aeroporto de Valadares utiliza BIM na obra de ampliação da pista de decolagem

    Aeroporto de Valadares utiliza BIM na obra de ampliação da pista de decolagem

Divulgação Minfra

O uso da tecnologia BIM – sigla de Modelagem da Informação da Construção, em inglês – vai alcançando novos ares e expandindo sua aplicabilidade para as mais diversas áreas da construção civil. Desta vez, o trabalho a partir dos recursos da plataforma foi para o Aeroporto de Governador Valadares, município situado no Leste de Minas, a 300 km de Belo Horizonte.

 

O BIM é uma plataforma que permite criar e modificar todos os detalhes de um projeto de construção civil numa planilha 3D totalmente integrada, contribuindo para otimizar todas as etapas do projeto, inclusive de execução. Para o empreendimento em Governador Valadares, o objetivo foi de reduzir drasticamente os riscos de acidentes na obra, dada a complexidade de uma intervenção aeroportuária. A adoção do BIM foi uma exigência da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) para que houvesse recursos do governo federal na ampliação da pista.

 

Além disso, houve também uma integração da plataforma com a tecnologia de realidade virtual (VR) por meio de óculos especiais. “A grande vantagem do BIM é que ele permite um domínio maior, para não dizer absoluto, dos profissionais sobre o projeto de construção civil. Eles enxergam num mesmo espaço as instalações hidráulica, elétrica e estrutural ainda na planta, e fazem as modificações necessárias. A execução passa a ser, então, a reprodução de um projeto impecável, que passou pela intervenção de todos os profissionais envolvidos”, explica Laura Paiva, BIM Manager e Coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento da Projelet, da Projelet.

 

Além de antever e prevenir-se de todos os lados contra os riscos de acidentes, o BIM auxilia também na criação de uma logística que permite gerenciar melhor os custos da obra e o uso dos insumos e o tempo de execução. “São infinitas potencialidades que o BIM proporciona, e que dão uma dimensão muito mais precisa do que se tinha antes. No caso de um aeroporto, é uma prova de fogo, que mostra o alcance de uma ferramenta que já é indispensável no mercado”, analisa Weber Carvalho, Sócio e Diretor Técnico da Projelet.

 


 

Fonte: Letícia Pêgo

 

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