segunda-feira, 22 de abril de 2024

Permissão para sentir

                                        



SAÚDE TOTAL

CONVERSAS PSICANALÍTICAS COM O DR. EDUARDO BAUNILHA


                                        PERMISSÃO PARA SENTIR

A criança tem muitas lições para nos ensinar e, uma delas é se permitir sentir aquilo que pulsa em seu interior. Infelizmente com o tempo, a gente vai se adaptando a uma rotina de sabotagem que burla de nós a capacidade de expressar emoções que vão desde as mais positivas às negativas.

Não é por acaso que o mundo está adoecido. Evidentemente que precisamos saber como fazer - ou não, de vez em quando - mas observar os resultados sem muita exigência, somente para não nos machucarmos de maneira profunda e angustiante.

É quase instintivo temermos a vulnerabilidade, porque parece que ela nos faz fracos, quando é imperativo e importante a sentirmos. É só lembrar que a fragilidade, nos faz ser humanos, e nos lembrar desta humanidade que precisa estar em alta para conseguirmos sobreviver.

Uma pergunta que é muito bacana de se fazer é: o que você está sentindo? Ou, o que estou sentindo? Mas é interessante como a resposta muitas vezes não condiz com a verdade por causa do medo da permissão para sentir.

Também não podemos esquecer de que a vida gira em torno das emoções. Tudo o que fazemos está regado destas. A questão é que por causa do medo da vulnerabilidade nós a recalcamos e devemos nos lembrar que as emoções se acumulam, não desaparecem por conta própria. Se não expressadas, em algum momento nos será cobrado. Neste ínterim, adoecemos.

Segundo Marc Brackett (2021, p. 25) “Os sentimentos são um tipo de informação. São como notícias vindas do interior de nossa psique, enviando mensagens sobre o que está acontecendo dentro da pessoa singular que cada um de nós é, diante de qualquer eventos internos ou externos.

Na verdade, precisamos acessar o que elas nos dizem para podermos ver o que fazemos com elas; como lidar, na verdade. Tornar as emoções conscientes faz-nos mais capazes de controlar o que sentimos. Para isso precisamos acessar o modo questionamento sempre. Não deixar nunca de perguntar para nós mesmos: o que estou sentindo?

Um fortíssimo abraço para você!


Instagram: baunilha45

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