segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Atenção redobrada: entenda porquê pets resgatados precisam de maiores cuidados

 

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Animais precisam passar por uma revisão veterinária e receber nutrição adequada para que o corpo não sofra com mudanças no novo estilo de vida

Resgatar um animal de rua não é tarefa fácil, exige esforço, carinho e proteção, mas os cuidados devem ser permanentes, ou seja, até após o resgate. “É importante que o bichinho passe em um veterinário para avaliação, verificar o estado de saúde, realizar todos os exames e vacinação”, explica a diretora-comercial da AuHappy, Simone Cordeiro.
Após a revisão do profissional, o tutor será orientado sobre a alimentação adequada para a faixa etária, o porte, o nível de atividade física, as condições fisiológicas e corporais. “Por exemplo, se o pet estiver abaixo do peso, a nutrição adequada Vai promover aos poucos, ganho de peso e massa muscular, deixando-o cada vez mais ativo e saudável. Se necessário, o veterinário pode receitar suplementos vitamínicos, minerais ou energéticos”, alerta.
Outro ponto importante é não oferecer comida em excesso para animais resgatados das ruas, pois o ele não possui o costume de comer com tanta frequência e pode passar mal. O ideal é oferecer alimento e água em pequenas porções ao longo do dia.
“O animalzinho não pode consumir refeições humanas. As necessidades alimentares de cães e gatos são diferentes das pessoas e eles precisam de alimento específico para suprir sua demanda de vitaminas, gorduras, carboidratos, proteínas e fibras. Além disso, muitos dos ingredientes utilizados para humanos podem ser tóxicos ao animal, como o alho e a cebola, por exemplo”, acrescenta Simone.

Acolhimento e paciência
Cães e gatos podem demorar alguns dias para se acostumar ao novo ambiente e a novas pessoas. “Se resgatou um gato, tome mais cuidado ainda com fugas e acidentes. Se morar em apartamento, as janelas devem ser teladas” sugere.
Se o animal foi resgatado em uma situação de maus-tratos, ele pode ficar traumatizado por muitos dias. "De tempo ao tempo e, se for necessário, peça orientação a médicos-veterinários comportamentalistas ou a adestradores para fazer a socialização correta. Oferecer petiscos e ter muita paciência e amor ajuda nesta fase”, finaliza a sócio proprietária.

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