Prefeitura entrega certificados aos participantes da 1ª turma de Oficina de Braile
Promovida pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e por empresa parceira, a oficina foi gratuita e ministrada na Biblioteca Pública Municipal Juscelino Kubitscheck; novas turmas serão abertas no início do ano
Em clima de festa e despedida, a primeira turma da Oficina de Braile recebeu, na tarde desta terça-feira (22), os certificados de conclusão do curso. Promovida pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, ao lado da empresa parceira Ergonlider, que auxiliou o projeto, os participantes exibiram os trabalhos em braile desenvolvidos ao longo da Oficina.
Os trabalhos foram feitos com materiais recicláveis como tampinhas de garrafas pet, missangas, dentre outros objetos. Os participantes, com ou sem deficiência visual, aprenderam na prática, a fazer leitura do alfabeto e do relógio, por exemplo. Orgulhosa, a professora Fernanda Machado - que possui cegueira total -, conta que outras turmas devem ser abertas em breve. “Foram 60 horas de aulas que ministrei com prazer, aqui, na Biblioteca Municipal, no Centro Municipal de Cultura. E com certeza, no início do próximo ano, teremos novas turmas para quem quer aprender desde o início ou dar continuidade no aprendizado”, destacou a pedagoga.
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O método Braile é mais uma forma de linguagem que utiliza um sistema de escrita tátil (de alto relevo), utilizado por pessoas com deficiência visual. Para a pedagoga Thaís Nogueira, participar da Oficina, mesmo não tendo deficiência visual, é aprender uma outra língua e, principalmente, promover a inclusão. “Trabalho com educação, principalmente com crianças que têm alguma deficiência. E sei o quanto é importante aprendermos as linguagens para incluir todos no convívio e compreender o mundo de cada um. E quando vi a oportunidade de aprender o braile, me interessei bastante. Gostei muito das aulas, aprendi um pouco e espero aprender ainda mais.”
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Carolita Vasconcelos, da empresa parceira, ressalta a importância do aprendizado. “Criar projetos, realizar grandes parcerias para desenvolver cada pessoa, principalmente com alguma deficiência, é importante, até mesmo para incluí-las com mais preparação no mercado de trabalho, e trazer mais dignidade e qualidade de vida no âmbito pessoal. Que venham mais turmas no próximo ano!”
Já para Sílvia Gratão, responsável pelas atividades culturais na Biblioteca Pública Municipal Juscelino Kubitscheck, a Oficina de Braile traz autonomia para as pessoas com deficiência. “Tivemos no curso, duas pessoas com baixa visão e outras sem nenhuma deficiência visual. E a importância de aprender o braile é a liberdade de saber ler, por exemplo, informações que constam em braile nas embalagens de medicamentos, nos produtos de supermercado, nas placas sinalizadoras, e tantas outras coisas, sem ficar à mercê sempre da tecnologia. E claro, para auxiliar o próximo, ampliar a inclusão e desenvolver novas linguagens”, pontuou Sílvia.
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