terça-feira, 30 de agosto de 2022

Cineclube Cultura exibe hoje (30) ‘O poeta do castelo’ e ‘Macunaíma’

   Cineclube Cultura exibe hoje (30) ‘O poeta do castelo’ e ‘Macunaíma’


Exibições gratuitas acontecem no Cineteatro Nininha Rocha às 19h


Divulgação



O Cineclube Cultura da véspera do aniversário da cidade apresenta duas obras do cineasta Joaquim Pedro de Andrade nesta terça-feira (30): “O poeta do castelo” e “Macunaíma”. O Cineclube Cultura é um programa da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SMCT) que exibe, todas as terças, às 19h, obras cinematográficas no Cineteatro Nininha Rocha, no Centro Municipal de Cultura com entrada gratuita.

O Cineclube Cultura teve seu retorno no início do mês de agosto e possui um acervo de cerca de 300 filmes e conta com uma estrutura mais profissional, composta por equipamentos de projeção e sonorização de última geração existentes em sua nova sede, o Cineteatro Nininha Rocha.


Joaquim Pedro de Andrade

Filho de Rodrigo Melo Franco de Andrade (fundador do IPHAN) e de Graciema Prates de Sá, Joaquim nasceu no Rio de Janeiro. Em 1950, iniciou graduação em Física na Faculdade Nacional de Filosofia, no Rio, onde frequentava o cineclube do CEC. A troca definitiva da física pelo cinema viria em 1956. Seu primeiro crédito na sétima arte se deu em como assistente de direção do drama Rebelião em Vila Rica (1957).

Estreou como diretor no curta O Poeta do Castelo (1959). Já no comando de longas, debutou em um dos segmentos de Cinco Vezes Favela (1962) e em seguida dirigiu o documentário Garrincha: Alegria do Povo (1963). Estabeleceu seu nome na história do cinema nacional através dos longas O Padre e a Moça (1966), Macunaíma (1969) e Os Inconfidentes (1972), considerados clássicos da cinematografia brasileira. Vítima de câncer no pulmão, morreu aos 56 anos, em 1988.


O poeta do castelo

“O poeta do Castelo” é uma pequena preciosidade do cinema brasileiro. O curta, com cerca de 10 minutos, narra um dia como outro qualquer na rotina de Manuel Bandeira. Assistimos ao escritor em suas atividades mais costumeiras: comprando o leite, fazendo suas torradas, atendendo telefonemas. Enfim, vivendo. Toda ação é acompanhada por uma narração em off do próprio Bandeira declamando alguns trechos de seus mais célebres poemas.

A composição de cenas como a do poeta em sua cozinha, preparando um simplório café da manhã, acompanhada pelo áudio de sua leitura de “Testamento” confere ao minidocumentário uma atmosfera de desmistificação.


Macunaíma

Macunaíma, estrelado pelo ator uberlandense Grande Otelo, que dá vida nas telas, a um herói preguiçoso, safado e sem nenhum caráter. Ele nasceu na selva e de preto, virou branco. Depois de adulto deixa o sertão em companhia dos irmãos e vive aventuras na cidade. Macunaíma ama guerrilheiras e prostitutas, enfrenta vilões milionários, policiais e personagens de todos os tipos.


Cronograma de exibição

Em setembro, está prevista a mostra do Cinema Marginal, sob a ótica das produções da Boca do Lixo, trazendo obras de 1968 e 1973. Em outubro, os amantes das telonas podem assistir filmes do período de 1995 a 2002, conhecido como Cinema da Retomada. Já para novembro e dezembro, entram em cartaz produções na temática Cinema Brasileiro no começo do século XXI.


Programação

Dia e hora: Terças-feiras, sempre às 19h

Local: Cineteatro Nininha Rocha – Praça Professor Jacy de Assis – s/n – Centro

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário